Tie-dye é
nada mais, nada menos, que o tingimento de tecidos de forma artesanal, depois
de amarrar parte deste com cordéis, ou algo semelhante, de forma a cobrir o que
se quer manter na cor original. O resultado é um desenho irregular, mas de
surpreendente beleza. Cada peça é única e um mistério, até se começar a
desenrolar o tecido tingido. Foi uma técnica muito usada nos anos 60 pelo
movimento hippie.
A primeira
vez que fui à descoberta das mandalas resultantes do tingimento por cozedura,
era adolescente, no virar da década de 70 para 80. Fiz uma bolsa
para guardar guardanapos. Naquela época as meninas faziam enxoval, lá está! Era
assim uma espécie de dote! Rsrsrsr
Mais
tarde, já mãe, foi a vez da minha filha mais nova descobrir este método tão original
e de se aventurar na transformação de um vestido. E de uma tarde (a duas), entre
panelas, tecidos e tintas, saiu uma obra de arte. Há pois é! O tingimento em
"tie dye" dá verdadeiras obras artísticas! Para nós foi mesmo uma
grande surpresa, porque quando começámos a enrolar o tecido, a atar cordéis e de
o pôr a cozer na panela com os corantes, um a um, não sabíamos o que iria sair
dali.
Tornamos a
repetir a experiência, mas desta vez com uma camisa branca e corante preto (que
no final resultou em tons de cinza). As cores mais ou menos fortes conseguem-se
usando mais ou menos corante. Seguimos as instruções que vêm no pacote do
corante em pó. Na água da cozedura juntam-se umas colheres de sal e depois na
água da lavagem, é o vinagre para fixar a cor.
As
fotos que se seguem, foram do processo de tingimento, mas esqueci-me de
fotografar a parte em que se ata o tecido com os ditos cordéis. Usámos tiras de
trapilho.
Aproveitámos a mesma água
para tingir também um pedaço de tecido, com o qual confeccionei uma almofada para
o quarto dela.
E por
último, o vestido primeiro, a obra resultante da iniciação da minha Helena no
mundo dos tecidos tingidos em casa!
Feito com o 💜